terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Sally Bowles turns 18

Tinha de vir aqui ao Klub dizer ao mundo que fazes anos. Parabéns minha querida. Adoro-te
Cliff

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Era uma carta de amor

When you hold my hand, I do feel special.
When we're close, you make me feel so good.
When we're together you make me be sure of so many things.
Estou certo de que é a simplicidade de cada momento que O torna tão especial.
Estou certo de que o que é especial e único é melhor todos os dias.
Todos os dias que passam são uma certeza.
Cada vez maior.
E é por isto que todos os dias, apesar de te dizer quase o mesmo, sinto mais. Ainda que pensasse ser impossível este "mais".
Acredita que não é por não estar contigo que não deixo de pensar em ti. Porque essa é a maior mentira de mim para mim.
Não sou capaz de me dizer a mim mesmo que páro de pensar em ti.
E lembras-te quando me disseste que todas as cartas de amor são ridículas? Eu sei que sim.
Mas também sei que te lembras que eu não disse que era uma carta de amor. Porque era óbvio que tinhas percebido que era uma carta de amor.
E é tudo tão óbvio, mas tão estranho que o mais simples será mesmo dizer-te que não és especial.
Até porque sabes que não és.

domingo, 8 de novembro de 2009

São momentos.

São momentos. A música acompanha-me enquanto penso e escrevo. Momentos que não precisam de inspiração quando já o são. Cada segundo inspira cada minuto e cada hora que passa. Inspirando passa outro instante. Já não volta mas não estou preocupado. O próximo é melhor, tenho a certeza. Assim quero que penses, como eu.
A música continua a tocar. Chove lá fora. "The rain is blowing in your face". Não estás sozinha lá fora. Eu estou contigo e dou-te a mão. Quem disse que é preciso estar fisicamente para estar?
Sentes a minha mão, a minha presença? Eu sei que sim. Estamos juntos e já é de noite. "The stars appear" e eu sei que estamos a olhar para a mesma estrela que ilumina a noite.
Estamos juntos desde então. "From the moment that we met". Não foi a primeira vez que vimos aquela estrela. Nem será a última.
E lembras-te da música? Não é melancólica, acompanha cada passo que é lento, só isso. E é assim que outros instantes passam.
E como tudo, a música muda, acelera. O coração também. É o mesmo mas está diferente perante o mundo, perante a noite e perante a estrela.
A música não acaba. Nem o fim do mundo, um destino. "Go to the ends of the Earth for you".
Sei que sabes o que sinto. Não vou deixar a música parar, "to make you feel...
não acabo porque espero que sejas tu a completar.

sábado, 24 de outubro de 2009

Awake

I've been long for a while, but now I'm back. Back for you and I'm going to try hard just for you, again.
Please forgive me for every mistake, wrong words and stupid lies.
I need you to love me, to kiss me, to hold me against you. Just you, again and again, "Till the end of time". I've nothing more to say, just I love you. It's a cliché, I know and I mean it.

domingo, 11 de outubro de 2009

O Segredo das Janelas Perdidas, III

“E foi assim que tudo começou…”, era o que eu queria dizer agora… É certo que não cedeste, mas sorriste e encarei como tal. Chamei-te mesmo depois de voltares as costas e voltei a pensar que era verdade e que tu acreditavas na felicidade. Mas sabemos que me enganaste. Sabemos que não foi propositadamente mas querias que assim fosse, não querias ceder tão facilmente mas um sorriso era para mim o “sim”. Erradamente voltaste a sorrir. O erro foi teu, porque não querias dar a entender… E eu sorri-te de volta e pela primeira vez saí da janela e corri pela rua. E já eram quatro da manhã. Aquela hora passou de uma forma tão estranha que nenhum de nós sabe explicar, mas passou. E não foi a última vez que o tempo passou assim. Nos dias seguintes vi-te passar pela avenida, cada vez mais devagar, provavelmente à minha espera.

Como sempre, lá estava. Com o tempo começaste a parar no número 4 da avenida para perceberes se a tua felicidade era aquela que eu te queria dar. E assim ficámos amigos. Porque era assim que a felicidade podia passar da janela para a rua.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O Segredo das Janelas Perdidas, II

Os ponteiros do relógio continuam a dar voltas sem que me apercebesse que na rua passavas só. Dizem que a solidão vale mais que estar acompanhado por quem não merece, mas naquele momento percebi que era o contrário: tu não estavas assim por acaso, mas também não sabias a razão de estares assim… Pensei em ajudar-te, pensei e pensei, esperei mais um segundo e gritei. Primeiro não me viste porque não era a única janela aberta para a rua, voltei a tentar. De seguida olhaste mas fingiste que não ouvias porque não te interessava. Disse-te “Posso ajudar-te”. Não gostaste do que ouviste mas perguntaste-me o que queria e eu disse-te que te queria ver feliz.

de vez em quando sabe bem fazer de parvo

Alguém diz:
não consigo comer nada agora e tenho medo de vomitar a seguir
apetece-me leite, mas não é bom para pós-vómito

Outro Alguém diz:
eu não sei o que é que te poderia acontecer mas a minha perspectiva de LEIGO e talvez OTÁRIO diz para beberes um bocadinho de leite aos golinhos... mas é melhor não

1º Alguém diz:
LOL também acho melhor não
e também tenho outro desejo, apetece me uma banana, mas também não há cá em casa

2º Alguém diz:
epá, se tivesses logo dito que estavas com desejos já te tinha resolvido o problema: ESTÁS GRÁVIDA

domingo, 27 de setembro de 2009

O Segredo das Janelas Perdidas, I

São três da manhã e começo a pensar naquilo que me disse. Não acreditei. Juro. Sempre que falava comigo parecia que começava a sonhar no paraíso das memórias e sorria. Sorria por desconhecer o que era na verdade. Porque desvaneceu uma história criada numa secção de livros rasgados pelos dedos que passavam nas páginas que eu não escrevi, por enquanto.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

"Deixa de ser atrasada!"

Isto sim, mostra como o mundo evolui!

domingo, 6 de setembro de 2009

I don't know what to say



LISTEN: 'cause I don't know what to say when words just don't seem to help and actions may cause some trouble


stand still and don't move or think.




thinking is part of the expression of unknown truths that lie in the middle of nowhere.


so STOP.


STOP.


STOP.


STOP.


do NOT think.




now react, don't act pretending that you are what you want people to think you are, when you are not. be yourself.




NOW ASK: do you know what to say?


NOW LISTEN: no, but I'm closer now.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

gingerbread!?

Eat Me or you'll catch swine flu, you pig.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A stupid post.

Yes. I say WHATEVER because this is JUST what you wanted it to happen. Don't try to make things go on if you know it's impossible.
But remember there's no such thing as impossible.
Well, believe
your thoughts
your feelings
your knowledge
your mind
what you know it's true
and a lie.
Don't finish with a full stop, it is not the end,

sexta-feira, 21 de agosto de 2009


e nada mais há para dizer.

sábado, 15 de agosto de 2009

Woodstock, 40 years ago

The 60s.

15.Aug.1969. 5 pm

Richie Havens opens Woodstock with High Flyin Bird. Enjoy

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Wop-bop-a-loom-a-blop-bam-boom


Just to say... TUTTI-FRUTTIIIIIIIIIIIIIIIII, yeah!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Wise Words


terça-feira, 14 de julho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

Por alguma razão.

Por alguma razão penso que está a acabar. Talvez me esteja a preparar para despedir, para ser consciente do termo e de que para existir tem de haver fim.

Por alguma razão, quando começou, pensei que durasse mais tempo. Foi ontem que me perdi neste mundo que agora é pequeno e onde conheço tanta gente que me viu crescer. E é estranho porque agora tudo é diferente, sem ter dado pela mudança.

Por alguma razão, se eu cresci, posso confirmar que sei onde foi, porque foi e para que foi: para ser melhor, para gostar de melhorar e querer superar-me.

Por alguma razão, o desenvolvimento é infinito, mesmo que em movimento retardado. A gradualidade do crescimento mostra que é simples a minha evolução neste corredor que está a chegar ao fim. Digo simples porque não continuo o mesmo, talvez tenham mudado convicções, opiniões e consciências; simples porque basta dizer que estou diferente depois de tantos anos.

Por alguma razão aprendi e construí cada passo. Por alguma razão afirmo que as palavras são insuficientes para a descrição que possam pedir. É difícil.

Por alguma razão não acabo o pensamento que me guiou estes anos.

Por alguma razão, não é tempo de despedidas, de adeus e partida. Continua a ser esta a minha casa, a família pode não ser de apelido mas é de vivências e momentos que não esqueço.

Por alguma razão agradeço.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

question.

answer NO. try and achieve

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Time warped

say THERE IS if there has been IT WAS

segunda-feira, 30 de março de 2009

Another Day at...

Another day at CABARET! (not work)
Sally:
Cliff!!! http://www.sciencemuseum.org.uk/launchpad/launchball/
Cliff:

Sally:
lol
Cliff:
bueda fixe
Sally:
o link? é , não é?
Cliff:
Ya. Já estou viciado no jogo
Sally:
Eu também. Já passei todos os básicos para aprender. Agora vou começar a jogar a sério
Cliff:
Eu já estou a jogar esses. Acabei de passar um nível a falar contigo HEHE
Sally:
Eu também passei a fazer coisas ao mesmo tempo. Aquilo não é difícil
Cliff:
Ya… piscar os olhos… *buahahaha*
Sally:
Só assim por acaso tens alguma biografia fixe de Almada Negreiros?
Como é q eu crio uma conta?
Cliff:
Ainda não me preocupei em arranjar
Não sei
Demorei mais de 4min no Boing
Sally:
lol
Esse é qual?
Cliff:
É do segundo pacote. E as ajudas são tipo BOING BOING BOING GOAL. O que significa que salta salta salta e acaba a m#$&& do nível. Mas é que isso era óbvio porque te dão 3 trampolins.
Vou vestir-me.
Acho que vou publicar esta conversa no blog.
Estou a ficar sem paciência e a HINT é "Vais precisar de dois espelhos". Ai...
Sally:
lol
Eu estou num que não consigo pôr o íman noutro sítio. Pus num sítio e agora não consigo movê-lo.
Cliff:
Consegui por isto a funcionar. Só que é a mesma coisa que dizer a um gajo para sair de uma sala com a porta trancada.
Consegui! Era por o gajo em cima da porta e fechá-la até ele ter !"#$%#%"#%"%
(Esta parte não pôde ser publicada... estamos num bordel mas não tanto.)
Sally:
lol
Cliff:
LOOP THE LOOP. O que é que isto te sugere?
Agora a bolinha colou-se ao íman. Ai o C
Sally:
lol
Já consegui!
Cliff:
Acho que fiz batota num nível... foi demasiado fácil.
Vou vestir-me porque já tenho o pijama colado ao rabo e depois vou ao ginásio umas horinhas tipo duas no máximo.
Sally:
lol
okok
Cliff:
E vou postar isto no blog
Com censura na parte dos "#$%#$%


Dito e feito. Depois de voltar do ginásio com os músculos substancialmente mais "#$"%!"%&. A Sally depois compensa.

domingo, 29 de março de 2009

Limite do infinito... Quanto? Quando? Onde?

Limite do infinito... Quanto? Quando? Onde?

A liberdade é um conceito que mais facilmente se encontra na teoria que na prática. Não encontramos um significado palpável para a sua noção mas logo encontramos ideias que advieram dessa liberdade ou da luta para alcançar tal liberdade. Um exemplo: “limite”. Descobrir o que é um limite é francamente mais fácil do que perceber (já sem pôr em causa encontrar) o que é a liberdade, as tentativas até podem ser bem fundamentadas, as bases é que podem ter limites.
O nosso dia-a-dia permite que a realidade do ser seja avaliada conforme limites: o primeiro é o corpo e não podemos sair dele. Nós limitamo-nos a nós mesmos e se pensarmos na impossibilidade de ser livres talvez nos enganemos… tentando definir então limites, a morte é frequentemente apontada pela impossibilidade de controlo e é nessa impossibilidade que se baseia qualquer concepção de obstáculo (ou limite). Penso que a morte não limita a liberdade do ser humano, apenas condiciona a duração da liberdade da vida. Tal como a morte, o envelhecimento e o tempo são relevantes numa “família” de limitações. “Se eu for capaz de…”, “ Se eu conseguir…” são comuns desculpas para nós criarmos impedimentos à nossa existência. Se não formos capazes, queixamo-nos de tudo o que podemos e não podemos, já que, se não encontramos mais razões recorremos à ciência.
No mundo industrializado da nossa existência é o progresso que dá asas à insaciedade do infinito. O homem quer controlar a quarta dimensão porque já domina as três primeiras. Depois, recorre a ensaios laboratoriais para desenvolver seres eternos, encontrando-se com parafusos e anilhas no lugar de artérias e chips em vez de neurónios.
Para limites falamos de corpo, sobre o infinito falamos em mente. No livre paraíso da imaginação apenas (e talvez) o destino controle alguma coisa, mas não será muita.
Resposta: desconheço o concreto. prefiro o abstracto. desafio-me

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sanctus Espiritus

Sanctus Espiritus
I never tought time could tell and teach so much

quinta-feira, 19 de março de 2009

There is...

There is an excuse to forgive. There are lies to forget. There are 'yes' and 'nos'. Then,
There is life. Not love.
There is person. Not people.
There is single. No mixes.
There is universe. Not eternity.
There is one. Two is much.
There is enought. It's a reality.
There is anger. Don't ignore.
There is feel. Past.
There is joy. Dead.
There is universe. Not eternity.
There is smile. Where?
There is friend. What?
There is me. Not you.
There is JUST.THAT

quarta-feira, 11 de março de 2009

do you?

maybe you don't have to answer. just to think



terça-feira, 3 de março de 2009

"Construções", MP

Para os meus Johns e Sophies. Sabem quem.
– “A luz do mundo”. Recordo-me de ter visto algures no meio das páginas tocadas pelo futuro incerto – disse John –; Era tão estático que cada pausa fazia mentir a realidade do momento dissolvido. Uma pausa, sim, uma pausa que contava com os segundos interrompidos à chama da nossa existência.

Os seus olhos grandes e azuis viraram-se de novo para Sophie, mas nada mudou. O sentimento que parecia abalado pela distância temporal e física não mudou nada. Depois de sessenta e um anos, a sensação de segurança manteve-se e o reencontro fez lembrar os tempos da inseparável cumplicidade.

– Querido John – disse Sophie –, nada pode ter mudado depois destes anos em que estivemos longe, a vontade do “amigos para sempre” não foi possível esquecer…
– Nem eu esqueci – respondeu –, tu és tão especial como os momentos na casa, ainda te lembras?
Sophie não hesitou, começou a imaginar a infância que juntos passaram, rodeados pelas então modernas paredes, faixas que beijavam o chão e o tecto, num vigorante verde contrastava com o triste roxo da poltrona onde o avô de Sophie passava os serões, de cigarrilha no bolso e um cigarro incompleto na mesinha do whisky.
– Era tão diferente… – comenta agarrada à bengala encostada ao banco – parece que ainda estou no velho jardim contigo debaixo da nossa árvore.
– Ah, sim, a nossa árvore dos segredos. Como ainda me lembro – remete John para o passado tão querido – das partidas que te preguei, dos sustos que apanhávamos quando o jardineiro... como se chamava?
– Joseph...
– Sim, quando o Joseph se escondia nos arbustos e saía de lá com dois galhos em forma de mãos... parecia que nos ia agarrar!
– Pois era... mas o que mais gostávamos era de trepar à nossa árvore.
– Lá de cima víamos tudo – completa John – o mundo era tão pequeno... a fonte do casarão em frente era mínima... a nossa perspectiva do mundo tornava tudo quase que insignificante mas era esse mundo que era perfeito.
– A perfeição, John, tornava tudo tão belo: a realidade era banal para duas pequenas crianças em que o Universo não passava de um pequeno grão no imenso céu azul.

A conversa continuou por algumas horas. O sol pôs-se e, de manhã, um novo dia trouxe mais alegrias à lembrança de Sophie e John.

– Eu nunca gostei de estar na casa grande – recorda Sophie – nunca foi suficiente para as nossas brincadeiras, nunca passámos uma tarde sem que o Joseph nos conseguisse apanhar quando roubávamos as rosas do canteiro da prima Mary...
– Mas conseguíamos sempre sobreviver à tortura dos fins de tarde chuvosos... Lembras-te da biblioteca?
– Lembro-me tão bem, John... das cores dos livros que vinham da América para o meu avô... nunca cheguei a descobrir o verdadeiro assunto, pareciam rabiscos de paisagens, mas como nem as letras sabia, nunca consegui decifrar os mistérios microscópicos das letras minúsculas!
– Não brinques... – diz John com um sorriso saudoso do passado – tu sempre gostaste daquelas pinturas, foi por isso que decidiste ir para o atelier da Mary quando acabaste o liceu. Sempre gostaste de desenhar...
– Os ramos das árvores… – interrompe Sophie – pensava que eram a única coisa que não mudava naquele jardim... tudo o resto era inconstante e a atmosfera tão leve fazia tudo dançar por todo o lado...
– Não conseguia perceber porque os amigos do teu avô, quando iam jogar dominó, diziam que o jardim não era suficientemente grande para duas crianças... – reflecte John – a aristocracia não os fazia entender que mais encerrados estavam eles na sala onde passavam longas horas a ouvir as novidades que vinham do centro da cidade.
– Nós nunca perdemos a infância que nos deram... estivemos sempre juntos na casa da fachada verde para onde te mudaste uns anos depois.
– Essa casa era diferente...
– A realidade era outra – diz Sophie – o jardim era pequeno e os tempos foram passados dentro de casa, mas também éramos mais velhos. O meu avô, com as últimas libras da sua reforma foi para a Suíça e ficámos sem o Joseph que voltou para a sua casa em Carlisle, lá no norte…
– Só a Mary nos fazia companhia… no meio dos seus quadros encontravas sempre telas novas que escondias na varanda para depois pintarmos.
– E foi assim, naquela pequena varanda, que a nossa amizade nos tornou ainda mais inseparáveis! Tínhamos sempre as manhãs de sábado ocupadas a escrever na tela o que nos vinha à cabeça… Tu escrevias sobre mim e eu sobre ti… – lembra Sophie.
– Os momentos em que pegavas no pincel e, em letras garrafais, escrevias o meu nome e por baixo… – diz John.
– Sublinhavas e escrevias o meu – interrompe –. Para nós as tintas serviam para pintar a nossa amizade… conseguíamos tornar aquela simplicidade tão importante como o nosso mundo. Éramos tão felizes…
– Já não és?!
– A tua amizade é o que me resta da casa grande, agora pequena e velha…

Sophie e John continuaram a relembrar os velhos tempos durante algumas horas… Hoje, na casa para onde John se tinha mudado, Mary vive com os netos… a varanda da casa ruiu. A “luz do mundo” apagou-se. A vontade de “amigos para sempre” cumpriu-se.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

É que...


Um sorriso que mostras, uma palavra que soltas e um olhar que entregas e prendes.

Um desconhecido que para ti parece nulo, um Cabaret que te é indiferente e uma alma que pareces desprezar.

Um abraço que roubas e a atenção dos dias que atrais. E páro. Porque me fazes parar e estar só. Não é o só de solidão. É só o sentimento que me arranca o incógnito a que dás forma.

És um mistério a que a realidade só dá respostas confusas e indefinidas. Querias saber a verdade para entender o porquê do quê?


Compreende que não vou sequer tentar evitar. Amanhã é outro dia. Mas o hoje ainda não acabou. Por seres única é que...


Ankyr Jad Lwr

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Hipnose

http://www.dailymotion.com/video/x14wbe_hipnotismo_fun

Hipnotizados, sim, com o comprimido AZUL

sábado, 24 de janeiro de 2009

Não.

Muitas vezes é complicadíssimo revelar. Não basta dizer, nem tão pouco ultrapassar a dura tarefa de encontrar palavras para explicar aquilo que nem consegues definir, nem mesmo desvendar no meio da tua mente. Vais ver que é quase impossível encontrar a definição do ser que só sabes que existe, se é que tens essa noção.






Mas e se não for um ser? Nem sei. O desconhecido é tão palpável como o medo de o conhecer, a dura resposta que esclarece o mito de que o ar não me mata porque "apenas" me faz sofrer. A alergia que parece surgir no ar é nula. O problema não é o ar: sou eu. O ponto de interrogação que surge dá cabo dos romances encarados num café das metrópoles mundanas.


A-CA-BOU e deixa-me estar farto porque és responsável pelo prazer que pareces ter em desagradar quem vive. Obrigado pelo ponto onde cheguei. Esse ponto sei que surgiu e que a história não fica por aqui. Dá-me tempo para te fazer perceber isso; mas rápido que tenho pressa - não de fugir de ti, que não quero, de fugir do mundo - é ele que não me quer.






Ankyr Jad Lwr


Ah, quando percebeste que me apaixonavas, era verdade.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Ah melhéri!


Yeah, it is the big woman Queen Latifah!
I'm sure she's thinking "In you ASS might sound funny"
In the Klub things are a bit calmer than with these Mademoiselle.
I'm sure this won't be a good idea in terms of being politicaly-correct but in the Cabaret there are NAKED women (booobs!) so I don't care.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Movimentos estáticos


Em suspensão mexem-se à velocidade da luz. Tentam ser alguém, encarnar Pessoa e saltarem em altos ventos com Madonna. Descobrem-se no passado e sonham no presente, o que virá para o futuro?

Tudo é uma mancha inconsistente. Pairam. Acontece o vazio. É frio...penetrante...calado.

Leio, pergunto e estudo, mas vejo-me cada vez mais presa na densidade que deles faz parte. Superá-los é uma hipótese momentânea, mesmo assim não consegui.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Quem tem medo de fantasmas!?

É bonito, sim. Foi a primeira coisa que me lembrei de escrever agora depois de " 'tá tudo «furiro», a frase deste Verão na praia de Carcavelos "...





Como não sei o que dizer posso tentar falar mal de alguma coisa. (vou só ao google ver as notícias)







"OBAMA VAI FICAR EM HOTEL ASSOMBRADO




Até se mudar para a tradicional Blair House, cinco dias antes da tomada de posso como presidente dos Estados Unidos, Barack Obama escolheu alojar-se num hotel com uma história rica e que, segundo a lenda, está assombrado."








Coitado do próximo presidente dos 50 estados! Mas é assim, estar lá no "alto" nem sempre é bom... Spoooooky! Mas ele é forte! Vamos ver é se consegue ir para a Casa Branca já que o Bush não quer sair da casinha com 132 salas, 35 casas de banho, 6 depósitos, 412 portas, 147 janelas, 28 lareiras, 8 escadarias, 3 elevadores, 5 chefs de cozinha a tempo inteiro, um court de ténis, uma pista de bowling, um cinema, uma pista de corrida E uma piscina.



Pois bem, é óbvio que o Sr. Obama se vai divertir durante o mandato a ensinar a fazer Strikes à Administração Bush ou uma treta qualquer.


Mas chega de coisas tristes! A Sally tem estado muito ocupada com a clientela (a vida de &%$# é «furira») e a Fräulein Kost vai de marujo em marujo... O negócio vai de vento em popa mas o meu livro, CHAPÉU. Agora tenho de ir comprar Laranjas, Herr Schultz diz que são Italianas e MAGNÍFICAS, eu tenho é fome! A Sally depois dá-me à boca. HAHA

Why me?


Por vezes desejo ser como os outros, sem luzes e enfeites, sem magia e truques.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Hello naughty friends!

HELLO, OLÁ, SALUT!

Bem-vindos ao Kit Kat Klub! O melhor CABARET em Berlim.
Lamento não vos ter cumprimentado antes, mas a passagem de ano é sempre muito ocupada...vocês percebem, não é?
Happy New Year for everyone! Have fun! Divirtam-se! E gozem do vosso serão aqui no nosso estabelecimento!



Se precisarem chamem pela incomparável Sally Bowles!



Terei muito gosto em ajudar! ahahah


Fräulein Kost, my dearest friend

Hoje é o dia em que todos te adoramos, quer gostemos ou não, dia de sorrisos amarelos, parvos, sem sentido. No entanto, não é assim comigo. Eu e alguns, a quantidade não interessa, temos um grande amor por ti. Adoramos-te. Queremos que sejas feliz, queremos tudo e nada, o melhor, o bem, amizade, risos sinceros, queremos-te.

Eu, em nome de todos, espero, desejo-te um óptimo dia e, este desejo é autêntico, sem mentira , preto no branco, honesto acima de tudo! Parabéns!

PARABÉNS! Diverte-te este ano e nos próximos que aí vêm, diverte-te até não poderes mais, quebra barreiras, faz o que te apetecer! Tu mereces, mais do que ninguém.

Sempre tua Kost,

Sally Bowles

Glückwünsche Fräulein KostA!


Hoje foi um dia de surpresas.



Desde a meia-noite que, com gente pronta a carregar no "Enviar" do telemóvel, preparámos este dia em que te tornas numa verdadeira mulherona! Parabéns para essa verdadeira KIT KAT GIRL! A fama que começou com "How they met eachother" vai continuar: as estrelas que surgem só ficam mais brilhantes!



Queres saber o que mais te desejo? O MUNDO!
Je t'aime Kost! Um grande beijo.






sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Willkommen

Tarde e más horas. Ideal para Il Cabaret e isto vai ser uma festa!
Em Berlim as noites são longas, no Maria Matos a ideia inspirou-nos à criação do nosso filho não abortado. Sabemos que a diversão nos vai conduzir à desgraça. O lápis azul (querida Sally, sabes que te adoro mas deixa-me escrever o meu livro) vai censurar-me por muita $%&#/ que eu possa vir a escrever mas "A vida é bela"! Sou uma lástima nos romances americanos escritos pelo mundo e cada calhamaço... sabes para onde deveria ir.




O começo é agora. Pronta? Eu também não mas aqui vai.