segunda-feira, 30 de março de 2009

Another Day at...

Another day at CABARET! (not work)
Sally:
Cliff!!! http://www.sciencemuseum.org.uk/launchpad/launchball/
Cliff:

Sally:
lol
Cliff:
bueda fixe
Sally:
o link? é , não é?
Cliff:
Ya. Já estou viciado no jogo
Sally:
Eu também. Já passei todos os básicos para aprender. Agora vou começar a jogar a sério
Cliff:
Eu já estou a jogar esses. Acabei de passar um nível a falar contigo HEHE
Sally:
Eu também passei a fazer coisas ao mesmo tempo. Aquilo não é difícil
Cliff:
Ya… piscar os olhos… *buahahaha*
Sally:
Só assim por acaso tens alguma biografia fixe de Almada Negreiros?
Como é q eu crio uma conta?
Cliff:
Ainda não me preocupei em arranjar
Não sei
Demorei mais de 4min no Boing
Sally:
lol
Esse é qual?
Cliff:
É do segundo pacote. E as ajudas são tipo BOING BOING BOING GOAL. O que significa que salta salta salta e acaba a m#$&& do nível. Mas é que isso era óbvio porque te dão 3 trampolins.
Vou vestir-me.
Acho que vou publicar esta conversa no blog.
Estou a ficar sem paciência e a HINT é "Vais precisar de dois espelhos". Ai...
Sally:
lol
Eu estou num que não consigo pôr o íman noutro sítio. Pus num sítio e agora não consigo movê-lo.
Cliff:
Consegui por isto a funcionar. Só que é a mesma coisa que dizer a um gajo para sair de uma sala com a porta trancada.
Consegui! Era por o gajo em cima da porta e fechá-la até ele ter !"#$%#%"#%"%
(Esta parte não pôde ser publicada... estamos num bordel mas não tanto.)
Sally:
lol
Cliff:
LOOP THE LOOP. O que é que isto te sugere?
Agora a bolinha colou-se ao íman. Ai o C
Sally:
lol
Já consegui!
Cliff:
Acho que fiz batota num nível... foi demasiado fácil.
Vou vestir-me porque já tenho o pijama colado ao rabo e depois vou ao ginásio umas horinhas tipo duas no máximo.
Sally:
lol
okok
Cliff:
E vou postar isto no blog
Com censura na parte dos "#$%#$%


Dito e feito. Depois de voltar do ginásio com os músculos substancialmente mais "#$"%!"%&. A Sally depois compensa.

domingo, 29 de março de 2009

Limite do infinito... Quanto? Quando? Onde?

Limite do infinito... Quanto? Quando? Onde?

A liberdade é um conceito que mais facilmente se encontra na teoria que na prática. Não encontramos um significado palpável para a sua noção mas logo encontramos ideias que advieram dessa liberdade ou da luta para alcançar tal liberdade. Um exemplo: “limite”. Descobrir o que é um limite é francamente mais fácil do que perceber (já sem pôr em causa encontrar) o que é a liberdade, as tentativas até podem ser bem fundamentadas, as bases é que podem ter limites.
O nosso dia-a-dia permite que a realidade do ser seja avaliada conforme limites: o primeiro é o corpo e não podemos sair dele. Nós limitamo-nos a nós mesmos e se pensarmos na impossibilidade de ser livres talvez nos enganemos… tentando definir então limites, a morte é frequentemente apontada pela impossibilidade de controlo e é nessa impossibilidade que se baseia qualquer concepção de obstáculo (ou limite). Penso que a morte não limita a liberdade do ser humano, apenas condiciona a duração da liberdade da vida. Tal como a morte, o envelhecimento e o tempo são relevantes numa “família” de limitações. “Se eu for capaz de…”, “ Se eu conseguir…” são comuns desculpas para nós criarmos impedimentos à nossa existência. Se não formos capazes, queixamo-nos de tudo o que podemos e não podemos, já que, se não encontramos mais razões recorremos à ciência.
No mundo industrializado da nossa existência é o progresso que dá asas à insaciedade do infinito. O homem quer controlar a quarta dimensão porque já domina as três primeiras. Depois, recorre a ensaios laboratoriais para desenvolver seres eternos, encontrando-se com parafusos e anilhas no lugar de artérias e chips em vez de neurónios.
Para limites falamos de corpo, sobre o infinito falamos em mente. No livre paraíso da imaginação apenas (e talvez) o destino controle alguma coisa, mas não será muita.
Resposta: desconheço o concreto. prefiro o abstracto. desafio-me

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sanctus Espiritus

Sanctus Espiritus
I never tought time could tell and teach so much

quinta-feira, 19 de março de 2009

There is...

There is an excuse to forgive. There are lies to forget. There are 'yes' and 'nos'. Then,
There is life. Not love.
There is person. Not people.
There is single. No mixes.
There is universe. Not eternity.
There is one. Two is much.
There is enought. It's a reality.
There is anger. Don't ignore.
There is feel. Past.
There is joy. Dead.
There is universe. Not eternity.
There is smile. Where?
There is friend. What?
There is me. Not you.
There is JUST.THAT

quarta-feira, 11 de março de 2009

do you?

maybe you don't have to answer. just to think



terça-feira, 3 de março de 2009

"Construções", MP

Para os meus Johns e Sophies. Sabem quem.
– “A luz do mundo”. Recordo-me de ter visto algures no meio das páginas tocadas pelo futuro incerto – disse John –; Era tão estático que cada pausa fazia mentir a realidade do momento dissolvido. Uma pausa, sim, uma pausa que contava com os segundos interrompidos à chama da nossa existência.

Os seus olhos grandes e azuis viraram-se de novo para Sophie, mas nada mudou. O sentimento que parecia abalado pela distância temporal e física não mudou nada. Depois de sessenta e um anos, a sensação de segurança manteve-se e o reencontro fez lembrar os tempos da inseparável cumplicidade.

– Querido John – disse Sophie –, nada pode ter mudado depois destes anos em que estivemos longe, a vontade do “amigos para sempre” não foi possível esquecer…
– Nem eu esqueci – respondeu –, tu és tão especial como os momentos na casa, ainda te lembras?
Sophie não hesitou, começou a imaginar a infância que juntos passaram, rodeados pelas então modernas paredes, faixas que beijavam o chão e o tecto, num vigorante verde contrastava com o triste roxo da poltrona onde o avô de Sophie passava os serões, de cigarrilha no bolso e um cigarro incompleto na mesinha do whisky.
– Era tão diferente… – comenta agarrada à bengala encostada ao banco – parece que ainda estou no velho jardim contigo debaixo da nossa árvore.
– Ah, sim, a nossa árvore dos segredos. Como ainda me lembro – remete John para o passado tão querido – das partidas que te preguei, dos sustos que apanhávamos quando o jardineiro... como se chamava?
– Joseph...
– Sim, quando o Joseph se escondia nos arbustos e saía de lá com dois galhos em forma de mãos... parecia que nos ia agarrar!
– Pois era... mas o que mais gostávamos era de trepar à nossa árvore.
– Lá de cima víamos tudo – completa John – o mundo era tão pequeno... a fonte do casarão em frente era mínima... a nossa perspectiva do mundo tornava tudo quase que insignificante mas era esse mundo que era perfeito.
– A perfeição, John, tornava tudo tão belo: a realidade era banal para duas pequenas crianças em que o Universo não passava de um pequeno grão no imenso céu azul.

A conversa continuou por algumas horas. O sol pôs-se e, de manhã, um novo dia trouxe mais alegrias à lembrança de Sophie e John.

– Eu nunca gostei de estar na casa grande – recorda Sophie – nunca foi suficiente para as nossas brincadeiras, nunca passámos uma tarde sem que o Joseph nos conseguisse apanhar quando roubávamos as rosas do canteiro da prima Mary...
– Mas conseguíamos sempre sobreviver à tortura dos fins de tarde chuvosos... Lembras-te da biblioteca?
– Lembro-me tão bem, John... das cores dos livros que vinham da América para o meu avô... nunca cheguei a descobrir o verdadeiro assunto, pareciam rabiscos de paisagens, mas como nem as letras sabia, nunca consegui decifrar os mistérios microscópicos das letras minúsculas!
– Não brinques... – diz John com um sorriso saudoso do passado – tu sempre gostaste daquelas pinturas, foi por isso que decidiste ir para o atelier da Mary quando acabaste o liceu. Sempre gostaste de desenhar...
– Os ramos das árvores… – interrompe Sophie – pensava que eram a única coisa que não mudava naquele jardim... tudo o resto era inconstante e a atmosfera tão leve fazia tudo dançar por todo o lado...
– Não conseguia perceber porque os amigos do teu avô, quando iam jogar dominó, diziam que o jardim não era suficientemente grande para duas crianças... – reflecte John – a aristocracia não os fazia entender que mais encerrados estavam eles na sala onde passavam longas horas a ouvir as novidades que vinham do centro da cidade.
– Nós nunca perdemos a infância que nos deram... estivemos sempre juntos na casa da fachada verde para onde te mudaste uns anos depois.
– Essa casa era diferente...
– A realidade era outra – diz Sophie – o jardim era pequeno e os tempos foram passados dentro de casa, mas também éramos mais velhos. O meu avô, com as últimas libras da sua reforma foi para a Suíça e ficámos sem o Joseph que voltou para a sua casa em Carlisle, lá no norte…
– Só a Mary nos fazia companhia… no meio dos seus quadros encontravas sempre telas novas que escondias na varanda para depois pintarmos.
– E foi assim, naquela pequena varanda, que a nossa amizade nos tornou ainda mais inseparáveis! Tínhamos sempre as manhãs de sábado ocupadas a escrever na tela o que nos vinha à cabeça… Tu escrevias sobre mim e eu sobre ti… – lembra Sophie.
– Os momentos em que pegavas no pincel e, em letras garrafais, escrevias o meu nome e por baixo… – diz John.
– Sublinhavas e escrevias o meu – interrompe –. Para nós as tintas serviam para pintar a nossa amizade… conseguíamos tornar aquela simplicidade tão importante como o nosso mundo. Éramos tão felizes…
– Já não és?!
– A tua amizade é o que me resta da casa grande, agora pequena e velha…

Sophie e John continuaram a relembrar os velhos tempos durante algumas horas… Hoje, na casa para onde John se tinha mudado, Mary vive com os netos… a varanda da casa ruiu. A “luz do mundo” apagou-se. A vontade de “amigos para sempre” cumpriu-se.