sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Visita ao Estúdio do 5 Para a Meia-Noite


Desta vez não sei se falarei como se tratasse de uma crónica daquelas em que tento ter piada. Começo a escrever para tentar mostrar a ressaca que estou a ter do programa. Todos sabem do que falo, ou pelo menos os que seguem o que escrevo.
=================================
Ressaca: aquilo que se tem depois de uma boa experiência. Não levem para a cueca nem para o etanol. Obrigado.
=================================
O e-mail a marcar a ida ao programa foi com uma semana de antecedência porque não podia mesmo falhar. Liguei para a minha prima 5 minutos antes de sair de casa e a rapariga pensava que era sexta e não quinta. Resultado, estava já deitada, mas despachou-se e lá fomos. Depois a viagem foi curta até aos estúdios, demos duas voltas aos estúdios para encontrar o nº1 e a entrada foi em grande! (a minha mãe não conseguia tirar o carro para ir embora)
Depois fiquei na conversa com a minha irmã e a minha prima; e apareceu Luís Filipe Borges, o senhor que sabia que eu ia e que até tínhamos combinado falar. Nas palavras de Inês Brito, sou um trengo, e foi ele que descobriu que eu estava ali sentado, já o Betão tinha começado a contagem decrescente para o directo.
Vamos aqui a uma pequena analepse: antes de entrar para o estúdio, não pude deixar de reparar que, enquanto fumava o seu cigarro, o Luís bebia também o seu pacotinho de leite. (caminha para a visita ao Carruagem de Caxias? – piada para quem a percebe – ouçam o 5 para o meio-dia da semana passada)
O programa foi bestial. No início, o António Cordeiro estava impávido e sereno no sofá e lá ficou. E sim, o sofá parece branquinho mas a Ana Guiomar tem razão, aquilo não é assim tão limpinho, acho que precisam de um patrocínio de detergentes, meninos.
O Luís ficou ao lado da minha irmã durante parte do programa e os risos que soltava eram rasgados. Às vezes pergunto-me porque é que ele vai lá assistir, hoje tirei as poucas dúvidas que restavam. Não é por não ter televisão na casa nova, vê-se que ele gosta daquilo. Rir faz-lhe bem.
Quando acabou, o Pacheco gravou a promo, escangalhou-se a rir e seguimos para a rua. O ambiente estava digno de uma sala de chuto e de conversa.  A parte da conversa era importante… depois do que se tem passado conversei escassos minutos com o Luís, o Pedro juntou-se a seguir. A conversa podia ter continuado por mais tempo. São tão acessíveis quanto parece e preocupam-se com quem merece. Por mim não falo mais do que da facilidade com que conversei com eles.
Tenho um problema, sou demasiado objectivo nas palavras e mais de 500 palavras para mim é testamento. (e este texto vai nas 420) O mote da conversa nada interessa partilhá-lo, mas o tempo passou e apercebi-me que naquele pequeno estúdio, aquelas duas pessoas (e tantas mais com quem não falei mas acredito pensarem e viverem da mesma maneira) só não fazem o que não podem, MESMO. Infelizmente não controlam o mundo, mas acredito que haja vontade de controlar de certas e determinadas formas pouco ortodoxas de tortura que o Google vos indicará algumas pessoas, que bem precisam.
Lamento não ter ficado mais tempo à conversa com os dois. Simpatiquíssimos. Pude conversar mais com o Luís que com o Pedro, mas o Pedro mostra a vontade de descontrair um ambiente por vezes pesado, ou a simples vontade de soltar uma gargalhada. Tanto um como o outro me deram vontade de voltar ao programa.

Valeu a pena? Com certeza, só não me deram a fita-cola mas isso eu roubo à minha irmã.