“E foi assim que tudo começou…”, era o que eu queria dizer agora… É certo que não cedeste, mas sorriste e encarei como tal. Chamei-te mesmo depois de voltares as costas e voltei a pensar que era verdade e que tu acreditavas na felicidade. Mas sabemos que me enganaste. Sabemos que não foi propositadamente mas querias que assim fosse, não querias ceder tão facilmente mas um sorriso era para mim o “sim”. Erradamente voltaste a sorrir. O erro foi teu, porque não querias dar a entender… E eu sorri-te de volta e pela primeira vez saí da janela e corri pela rua. E já eram quatro da manhã. Aquela hora passou de uma forma tão estranha que nenhum de nós sabe explicar, mas passou. E não foi a última vez que o tempo passou assim. Nos dias seguintes vi-te passar pela avenida, cada vez mais devagar, provavelmente à minha espera.
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