domingo, 29 de março de 2009

Limite do infinito... Quanto? Quando? Onde?

Limite do infinito... Quanto? Quando? Onde?

A liberdade é um conceito que mais facilmente se encontra na teoria que na prática. Não encontramos um significado palpável para a sua noção mas logo encontramos ideias que advieram dessa liberdade ou da luta para alcançar tal liberdade. Um exemplo: “limite”. Descobrir o que é um limite é francamente mais fácil do que perceber (já sem pôr em causa encontrar) o que é a liberdade, as tentativas até podem ser bem fundamentadas, as bases é que podem ter limites.
O nosso dia-a-dia permite que a realidade do ser seja avaliada conforme limites: o primeiro é o corpo e não podemos sair dele. Nós limitamo-nos a nós mesmos e se pensarmos na impossibilidade de ser livres talvez nos enganemos… tentando definir então limites, a morte é frequentemente apontada pela impossibilidade de controlo e é nessa impossibilidade que se baseia qualquer concepção de obstáculo (ou limite). Penso que a morte não limita a liberdade do ser humano, apenas condiciona a duração da liberdade da vida. Tal como a morte, o envelhecimento e o tempo são relevantes numa “família” de limitações. “Se eu for capaz de…”, “ Se eu conseguir…” são comuns desculpas para nós criarmos impedimentos à nossa existência. Se não formos capazes, queixamo-nos de tudo o que podemos e não podemos, já que, se não encontramos mais razões recorremos à ciência.
No mundo industrializado da nossa existência é o progresso que dá asas à insaciedade do infinito. O homem quer controlar a quarta dimensão porque já domina as três primeiras. Depois, recorre a ensaios laboratoriais para desenvolver seres eternos, encontrando-se com parafusos e anilhas no lugar de artérias e chips em vez de neurónios.
Para limites falamos de corpo, sobre o infinito falamos em mente. No livre paraíso da imaginação apenas (e talvez) o destino controle alguma coisa, mas não será muita.
Resposta: desconheço o concreto. prefiro o abstracto. desafio-me

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